Em todos os lugares onde vou, na internet, na fila do banco ou mesmo em casa, vejo os comentários acerca da personagem “Dany Bond” interpretada pela atriz (lindíssima) Paolla Oliveira;
Comentários Favoráveis a atuação da atriz, comentários
contrários, gente que achou celulite, gente que falou que aquele corpo é uma
dublê, gente que disse que isso era “uma pouca vergonha” mas tava em casa assistindo escondido, etc.
O Fato mais relevante nisso tudo, não é nem tanto o fato de
Dany Bond, ter aquela TV de 54”. Não.
O Interessante é a propagação que se teve sobre a imagem da atriz após a interpretação da Dany Bonde. O Google quase parou. Você Digitava a letra “D” auto-preenchia o nome da Personagem. O Brasil inteiro procurou rever e se deliciar com o corpo maravilhoso da atriz.
O Interessante é a propagação que se teve sobre a imagem da atriz após a interpretação da Dany Bonde. O Google quase parou. Você Digitava a letra “D” auto-preenchia o nome da Personagem. O Brasil inteiro procurou rever e se deliciar com o corpo maravilhoso da atriz.
Afinal, vivemos numa sociedade falocrática e o corpo
feminino é o principal “bem de consumo”
e desejo da , dizem, minoria dos
homens.
No Caso da atriz, que sempre admirei por sua beleza e,
atuação, o que chamou a atenção de todos
- sejam eles homens, mulheres, gays, com muita vergonha ou sem vergonha,
foi simplesmente a “ bunda”, a sensualização. Gente que era contra a
relação homoafetiva passou por cima de seus conceitos, gente que dizia que
prostituta (p... né?) não é digna de respeito,ficou lá na frente de sua Smart
TV de 60,” se deliciando com o corpo
alheio.
Mas isso não é caractere da sociedade atual. O que mudou de
séculos atrás para hoje foi a aceitação e abertura das coisas.
Quem nunca
cobiçou a ninfetinha Anita, vivida por Mel Lisboa em “Presença de Anita”? Quem
nunca desejou ter uma “Engraçadinha” na
versão Alessandra Negrini para “chifrar” o compassivo marido?
Não precisa nem ir muito longe: Na invasão Portuguesa
ocorrida em 1500(D.C), os europeus se interessaram por um outro tesouro,
também: as nossas maravilhosas índias. Mulheres Gostosas, nuas e baratinhas.
Diferentes das Puritanas Europeias, aqui tinha morenas do
Bundão, com a idade que o invasor desejasse. Se a tara do infame era mulheres
mais velhas, aqui tinha. Se era Ninfetas, também. Se era rapazes robustos,
também tinha. Afinal de contas “Não
existe pecado no lado de baixo do Equador”;
Quer um exemplo mais distante?
Um rei chamado Davi, viu a mulher de Urias se banhar no rio
e a cobiçou. O que fez o rei? Possuiu-a ao seu reino de delícias. E Urias?
Mandou pra frente de Batalha. Morreu o pobre Urias sem desconfiar da traição do
amigo.
Outro rei, que mantinha um enorme estoque de mulheres era o
Sábio Salomão.
É prezado Leitor, não adianta se você é plebeu ou rei, sapo
ou príncipe, sábio ou tolo, a mulher tem poder, e esse poder emana da bunda.
Texto produzido por Júlio Cesar Maia
Nenhum comentário:
Postar um comentário